Crise no Estado do RJ distancia a esperança de realização do PRODETUR

Há muito tempo a comunidade anseia e luta por melhorias na Vila do Abraão, em Ilha Grande, que não só é o principal acesso dos turistas, mas também é o maior centro populacional da ilha e que vive de turismo. O PRODETUR, viria como um esperança de melhor infraestrutura e acessibilidade. Mas o cenário atual mais parece escurecer o túnel do que trazer a luz!

O Programa de Nacional de Desenvolvimento ao Turismo (PRODETUR-RJ), também foi afetado pelo grave problema financeiro que o estado do Rio de Janeiro vem passando. Mesmo o programa sendo financiado com recursos do Governo Federal junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Estado arrestou todo o dinheiro que já estava disponível, para poder pagar os servidores públicos.

O programa comtemplaria outras seis regiões estratégicas no Rio de Janeiro: Metropolitana, Costa do Sol, Costa Verde, Serra Verde Imperial, Vale do Café e Agulhas Negras. Sendo que muitas já encontravam-se em estágio avançado da obra, e outras sequer haviam começado.

No final de setembro, o fantasma dos arrestos já estavam assombrando os programas provenientes de empréstimos de bancos internacionais, mas agora tornou-se realidade. O programa está sem verbas e ainda nem efetuou os pagamentos às empresas contratas que já estavam atuando na Vila do Abraão.

Na última reunião entre a Comissão de Acompanhamento do PRODETUR e Gerentes do programa, que aconteceu no dia 22 fevereiro, a questão paralização das obras foi tratada como coadjuvante, e o que deu foco principal foi o projeto para o novo Píer do Terminal Marítimo da Vila do Abraão, ou o comumente chamado de Cais de Concreto, que segundo a TurisAngra, já está interditado pela defesa civil. Mas até aí a conta não fecha! Segundo o Gerente de Aquisições e Contratos do PRODETUR, Jelcy Trigueiro, este será um adendo ao projeto vigente. Porém o programa está sem verba, e a ideia é entrar com um novo pedido de empréstimo para que se possa dar continuidade, além do pedido de prorrogação de prazo. Ou seja, não sabemos se terá mais dinheiro, quando ele sairá, quiçá, quando o projeto ficará pronto! Enquanto isso, corre-se o risco de condenar o outro Cais, devido ao aporte de embarcações mais robustas, e no final das contas ficarmos sem nenhum!

É lamentável que uma comunidade, situada em uma região privilegiada e paradisíaca, possa sucumbir devido a falta de apoio do Estado. Está mais do que na hora de o Brasil investir no seu potencial turístico e fazer deste uma das saídas para a situação em que vive e progredir. Tem que se encontrar um meio termo onde cada um consiga arcar com suas responsabilidades, cada verba tem que ser planejada e chegar a seu devido destino e ponto!

Raíssa Jardim

>> Leia a edição 214 completa neste link.

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